Ano novo, vida nova, novos ventos, novo tempo, velhos pensamentos!
É impressionante, como as coisas simplesmente não acontecem e nós confortavelmente nos acomodamos! A visão de mundo das pessoas por ai afora parece estar sempre a passos largos adiante da nossa.
Gostaria de fazer uma pergunta aos nossos jovens e adolescentes: Você tem fome de que?
Entendemos que as maiores conquistas da história começaram com iniciativas, pequenas reuniões em bares, movimentos, grêmios, e se transformaram em verdadeiras “Avalanches humanas” obtendo assim resultados significantes que decidiram o que hoje chamamos de presente. Antes declamávamos de “Caras Pintadas”: Caminhando e cantando e seguindo a canção. Porém hoje para ser sincero e bem verdadeiro, assim caminha a humanidade: Com passos de formigas e sem vontade, ao invés de marcas que identifiquem os rostos de verdadeiros guerreiros usamos uma mordaça imaginária.
Partindo do principio de que a mente de alguns decide pela grande maioria; não precisa ir longe para entender por que na maioria das cidades cultura se define em: Bandas famosas em cima de palcos, e cachê paralelo para as bandas locais, sendo que quando há algo de diferente é por que uma pouquíssima minoria procura fazer e insistir no que acredita.
No fundo no fundo, todos querem ter oportunidades e ver movimentos fluírem em nosso meio, mas a cultura do comodismo nos assola mais e mais, fazendo nos conformar apenas com as culturas desconstrutivas que começam na véspera de um evento e termina dois dias depois. A exemplo disso temos as eleições.
Está mais do que na hora do cidadão ir para a luta e começar a provocar, propondo acordos, diálogos, para que possa haver iniciativas através das partes; caso contrário, ficaremos sempre nos lamentando, pondo a culpa em um e em outro, quando na verdade a maioria dos culpados somos nós, que não utilizamos da força que temos.
- DIÁRIO DE ENTRE RIOS -
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