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Professor Damião, candidato do Partido Socialismo e Liberdade, falou sobre sua história e suas principais propostas para mudar os rumos de Entre Rios, caso eleito.

O senhor é considerado por grande parte do eleitorado como o candidato com menos chances de se eleger. Quais projetos vêm sendo desenvolvidos para buscar reverter esse quadro?

Nós estamos trabalhando com a juventude, sem deixar de ir buscar as outras faixas etárias,  mas temos desenvolvido um trabalho forte com esse grupo.

Além disso, também aposto na minha biografia e história de vida; por ser o único candidato liberado com a ficha totalmente limpa, sem nenhum processo na justiça; mostrando ao povo honestidade e caráter.

Na verdade temos visto que pode acontecer uma surpresa positiva para mim, e um tanto negativa para os outros candidatos; nos eventos que temos feito; Multirão I, Beira Rio, Cidade Nova... temos uma participação popular espontânea, diferente de outros que tem enchido seus bate-papos com as pessoas recebem para segurar bandeiras.

Quais motivos levaram o seu partido a não formar nenhuma coligação?

Numa cidade pequena, muitas vezes os partidos que se dizem de esquerda acabam abrindo mão dos ideiais, e apoiando a direita por certas questões. Nós tentamos formar parcerias com todos os partidos, menos PRB, PSD e PP, que já tinham seus candidatos, mas nenhum deles se mostrou aberto a nos apoiar puramente por questões ideológicas, nem compartilhar nosso projeto político e social, que mostra mais seriedade.

Em 2008 o senhor também foi candidato, e acabou ficando em oitavo, entre os nove candidatos; enquanto este ano são apenas quatro concorrendo ao pleito. Essa diferença na quantidade de candidatos é vista como um ponto positivo ou negativo para a campanha?

Ficou melhor, não somente pela quantidade de candidatos, mas por uma parcela da população com que estamos trabalhando, são os que estavam entre as 5300 abstenções e 700 votos nulos da última eleição, somando isso, é um número maior do que qualquer candidato teve; além disso temos apoio importante dos professores, entre outras classes; e estamos trabalhando mais, em 2008 foram apenas dois comícios em três meses de campanha, e esse ano estamos indo a mais lugares e mostrando nossas propostas a mais pessoas.

Como o candidato vê a cidade de Entre Rios hoje?

Acho que o termo é feudo, a cidade é loteada pelo prefeito, nao só o atual como muitos outros, estamos parados no tempo a 30 anos, a cidade não gera empregos a não ser nas empresas privadas, não cresce. É preciso reorganizar os funcionários e secretários, e adequá-los aos cargos. Não quer dizer que se ganharmos vamos demitir funcionários do governo atual; os que estiverem nos lugares certos continuarão, os que não estiverem serão remanejados, ou melhor preparados com cursos de atualização. A cidade só cresce se as pessoas certas estiverem nos trabalhos certos.

Quais são as suas propostas de governo?

Primeiro temos que realizar a transição de governo, até o primeiro dia do próximo ano, quando entao começaremos a fazer auditoria nas contas públicas. Criaremos (com a comunidade) o Conselho Municipal de Administração para fazer e prestar contas da prefeitura à população, que irá reunir membros do governo, da comunidades, sindicatos...

Também vamos buscar o resgate dos rios entrerrienses, para produção de peixes; e de produtos agrícolas nas suas margens, produtos que serão usados na própria cidade, que compra isso de fora. Queremos instalar a Escola Técnica Federal (antigo CEFET) em Entre Rios, qualificando a população e reduzindo o desemprego.

Mas considero que o mais importante seja trazer de volta a dignidade da população mais carente, na sede, no litoral e nos distritos; com emprego, educação e saúde que sejam a solução, e não o problema.


- DIÁRIO DE ENTRE RIOS -

1 comentários:

  1. é isso mesmo nobre amigo e candidato... um forte abraço e muita luta... "até a vitoria sempre"

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