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Parece que a greve dos bancários que vem se arrastando há 18 dias deve ter um desfecho. Paralisados desde o último dia 27 de setembro, o movimento ganhou densidade ao longo dos dias e segundo a CONTRAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) já conta com 9.254 bancos públicos e privados com seus serviços paralisados em todo o país.

Os grevistas reivindicam um reajuste de 12,8% nos salários, sendo 5% de aumento real. Além disso, propõe a valorização do piso salarial da categoria, maior participação nos lucros e resultados (PLR), mais contratações, fim de metas abusivas, auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio creche mensal por filho até 6 anos, entre outras.

Mas no fim da noite desta sexta-feira, (14) parece que foi firmado um acordo entre a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e os representantes da Contraf. A Fenaban apresentou aos grevistas, proposta de 9% de reajuste sobre salários e 12% de reajuste no piso da categoria. As pautas relacionadas às outras reivindicações dos bancários também parecem ter avançado em números que dariam fim a greve.

Para anunciar o fim da greve, os sindicatos estaduais precisam apresentar em assembleias, que provavelmente ocorrerão na próxima segunda-feira (17) em todo país, as propostas discutas entre patronato e representantes sindicais. Em matéria veiculada no site G1, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, afirmou que haverá uma orientação para que todos os sindicatos aceitem a proposta.

A proposta apresentada pode por fim a greve que tem gerado grande transtorno para a população em todo o país. A ausência de acordo entre patrões e empregados vem provocando uma série de dificuldades para as pessoas que precisam ir às agências realizar certos tipos de procedimento. Para a população será um alívio conseguir utilizar os serviços bancários e resolver todos os problemas pendentes.

Por Leandro Lins

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