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Hoje, quarta-feira, dia 7 de gosto, a Lei Maria da Penha completa sete anos, e para mobilizar e esclarecer a população de Entre Rios sobre esta realidade foi realizada nessa manhã uma caminhada pelas principais ruas do município.


Estiveram presentes as equipes da Secretaria de Defesa da Mulher, Secretaria de Saúde, de Assistência Social, o vice-prefeito, Elizio Simões, Secretários do Governo, professores, estudantes, vereadores e sociedade civil que se concentraram a partir das 8h em frente à Escola Recanto Infantil, no bairro da Bela Vista. A caminha contou também com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil que acompanharam todo o percurso, garantindo a segurança de todos.

Durante a caminhada foram distribuídos panfletos que informavam a população como surgiu a Lei Maria da Penha, as cinco formas de agressão definidas como violência doméstica e familiar (física, moral, psicológica, patrimonial e sexual) e suas definições, além do número da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.

Para a Secretária de Defesa da Mulher, Letícia Simões é preciso união para combater esse crime: “Juntos podemos minimizar o preconceito aqui na nossa cidade porque muitas mulheres tem vergonha de ir a Delegacia. Eu espero que elas venham nos procurar aqui na Secretária da Mulher para que nós possamos ajudá-las”, destaca.

De acordo os dados da pesquisa Mapa da Violência do Instituto Sangari/2001, a partir de informações do DATA SUS/Ministério da Saúde, entre 1998 e 2008 – período de apenas 10 anos – cerca de 42.000 mulheres foram mortas no país, o que significa 10 mulheres assassinadas por dia, sendo 40% mortas dentro de casa. 


“A gente sempre conhece uma mulher que sofre qualquer tipo de violência e essas mobilizações fortalecem muito, no sentido de esclarecer mais a população” diz a estudante Lorena Viana.

Ao final da caminha, em frente à sede da Secretaria da Mulher, o que chamou muito a atenção de todos foi um quadro com fotos de mulheres agredidas e mortas. 




Origem:
Maria da Penha Maia Fernandes é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica. A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro. Durante 20 anos Maria da Penha lutou para ver seu agressor preso e em setembro de 2006 a lei 11.340/06 finalmente entra em vigor.

Texto e fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Entre Rios - Bahia











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