Percorrendo
as entranhas do meu ser
Divaguei
sobre o nada
Encontrei em
mim um vazio completo
Vi-me
enquanto ser de tão puro e simples nada.
Meu corpo não
parecia ser ocupado por vida
Não existia
nem um órgão a me manter vivo
Sensação
estranha em divagar nesse nada
Ser ou não
ser um Ser de vida?
Como pode
tudo isso ser verdade?
Como habito
entre esses outros?
Como me
mantenho vivo?
Que força me
faz viver?
Eis que
sentado na penumbra do meu ser
Na escuridão
da minha caverna
Descubro a
resposta para esse nada.
Como não
percebi tudo isso antes
Como não vi e
senti o que me fazia viver
É verdade!
Não conheço
ninguém!
Muito menos a
mim mesmo!
Mais eis que
passo a desfrutar da verdade
Sou vida!
E agradeço a toda
beleza que percorre essas minhas veias
Poesia! Eis a
minha fonte da vida!
Que me deixa
jovem e maduro a cada dia!
Viva! Viva!
Por Leandro Lins
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