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As mais de duzentas instituições que prestam atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador vão paralisar as atividades a partir de segunda-feira, 24 de outubro, dia no qual os hospitais e clínicas atingem o teto estipulado pelo SUS para atendimento. A paralisação será mantida até o dia 31 de outubro. “Estamos parando por uma determinação do SUS, que não tem recursos para nos pagar. Como estamos recebendo apenas 75% do teto, só temos condições de fazer 75% dos atendimentos, o que nos obriga a parar por sete dias”, enfatiza Marcelo Britto, presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia.
Os prestadores de serviços em saúde representam 40 mil atendimentos diários, o que gera um grande déficit no atendimento de urgência e emergência da capital baiana, que concentra a maior parte dos casos nessas instituições. “Nossa maior preocupação é com a população, que ficará muito prejudicada, mas não temos opção”, lamenta Britto.
Os prestadores tiveram, desde maio, um corte de 25% no teto pago nas faturas do SUS. As instituições, buscando não afetar a população, que necessita das clínicas e hospitais particulares para ser atendida, tentaram obter a recomposição do teto sem paralisar o atendimento, mesmo recebendo 25% a menos nas faturas. “Apesar do reconhecido empenho do Secretário Municipal de Saúde, Gilberto José, que se mobilizou em uma luta para recompor o pagamento e permitir aos prestadores que o atendimento pudesse seguir normalmente, o corte foi mantido, pois os recursos que seriam voltados para o pagamento dos prestadores foram direcionados para instituições como o Hospital das Clínicas e o Irmã Dulce. Dessa forma, somos obrigados a destinar os pacientes para atendimento nestes hospitais”, explica o presidente da Ahseb.


Fonte: Ahseb e Sindhosba

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